quinta-feira, 14 de maio de 2009

O sol é vida

Sempre olho para o horizonte
Todo dia de manhã
Tenho medo de amanhã
O sol não mais aparecer
Pode não parecer
Mas o meu olhar
Não esta preparado
Pro que poderá acontecer
Sempre tento não imaginar
Mas o sol brilha,
Límpido e mágico
Como uma rainha em um palácio
Ou o presidente no estágio
Quando subir em um altar
Não tente ao sol alcançar
Um brinde ao brilho
E pétalas ao mar
Sempre reflito ao sol
Não que eu seja um espelho
Sua qualidade é uma simples cor
Que mistura o amarelo ao vermelho
Um tempo longe do sol
É um casal sem amor
Papai Noel sem natal
Areia sem mar
Paz com guerra
Felicidade no planeta terra.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Lágrimas Sangrentas

Hoje quero dormi pra não acordar,
Descobrir porque as pessoas choram,
Flutuar no abismo intelectual,
Ser uma lágrima para nadar sob a dor.
Hoje quero fugir, esquecer de dar um sorriso,
Vou deslizando nas ondas de uma gota,
Do inferno ao paraíso, das pupilas ao chão!
A poeira dança feliz sobre o ar,
Carregando a tristeza com sangue no seu olhar.
Mova – se para adentro de nuvens,
Busque suas lágrimas perdidas,
Movidas pelo vento, que ferem meus sentimentos.
Amanha vou explodir, pegar carona com minhas cinzas,
Pretendo sumir, encontrar a luz que me fascina.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Futuro Trágico

Eu vejo meus pensamentos em pequenas formas,
Eu quero que o deserto se transforme em água.
Pretendo conseguir um lugar no espaço,
Possuindo um só veneno em pequenos frascos.
Sabendo que um raio não cai no mesmo lugar,
Com simples sapatos,
Podendo andar,
Olhando para a lua,
Com sua manta serena,
Esperando o sol com sua chama acesa.
A chuva que cai sobre um humilde homem,
Não sabe com que vontade dela se consome
A forma com que o homem cuida da água,
O futuro se transformará em furiosas almas.
Eu sou um jovem andante,
Que estou parado, em uma cama,
Pois a saudade é tanta,
Das risadas de um tempo bom que já se foi,
Das chuvas que alegravam as noites de ilusões.
O lado silencioso da morte,
Transforma-se em duas partes,
A descida do altar,
E a subida até marte.

Enfim à noite

Rua deserta,
Vento ao soprar,
Pessoas ambulantes,
Ao entardecer do sol.
Árvores falantes,
A companheira esta no ar.
Sinto um imenso odor.
Um céu cheio de cor,
A brisa muito exibida,
Barulhos vêm de tudo quanto é lugar.
As diferentes classes sociais
São apenas palavras,
O espírito voadorEsta em atenção demasiada

Uma Viajem sem querer

Às vezes eu sou eu
Nem sempre sou quem sou,
Sem querer, não fui eu,
Para a lua eu não vou.
Tantos lugares são estranhos,
Todos os extraterrestres são humanos.
Várias estrelas andam para o norte
Eu sigo em direção a morte.
A fumaça que cobre a montanha,
É o suspiro de uma aranha,
Despida, com um pouco de medo,
Há caminho do desespero,
O relógio indica o tempo,
O tempo que não vai voltar,
A terra mostra os desejos,
Que o coração conseguir suportar.
Os olhos de um sentimento
São livres para olhar
A culpa de um casamento,
É tentar, mas não saber amar.
O indicador apontava para o sul,
Uma mente sem juízo
Talvez o céu esteja azul,
Quero todos os dias no paraíso.
Se o céu fosse terra,
Eu estaria no inferno,
Se o inferno fosse no outono
Eu queria estar no inverno.

Funeral das almas

Encontrei meu amor entre os mortos!
Eis mais um leitor incrédulo,
Aqui jaz uma alma indecomponível,
Estava só, sem acompanhamento.
Admirava seu comportamento calmo,
Seria um louco adoentado,
Ou um pobre diabo no paraíso.
Era um carneiro sem correr risco,
De ser comido ou assassinado.
Surgiam lágrimas em sua face,
Do tipo vida e não morte,
Anjos surgiam de todas as partes,
Para o simples leilão de sua alma.
Seus olhos não estavam à venda,
Os olhos eram o brilho do corpo,
Sua mente estava cansada,
Não é a toa que era um defunto.
O vento soprava furiosamente,
As folhas acompanhavam seu ritmo,
A alma se transformou em espírito,
De um morto que estava dormindo.

Um rosto em chamas

Venha apreciar minhas virtudes
Venha descobrir os meus defeitos
Tente correr até morrer
Você morreria pelos meus beijos?
Pecado não é querer amar
Em um momento em que não há volta
Um espinho pode-se estragar
A cada passo que damos em falso
O silêncio é um barulho ingênuo
O medo é a vontade de morrer
Não esqueças, que o erro de cada passo,
É errar e não saber compreender.
Estar sempre diferente
Não é estar indiferente
É ter o poder em suas mão
E não saber seguir em frente
Meus aflitos terminaram
Minha culpa foi-se embora
Meu sorriso se expande
O meu rosto fica em chamas